Deus do impossível
Pois nada é impossível para Deus. (Lucas 1.37)
Natal é a festa mais celebrada no mundo. Cristãos e não cristãos a celebram. No Brasil, dois meses antes da data, lojas de todos os tipos já focam suas vendas nos temas natalinos. Três cores se destacam: a branca, a verde e a vermelha. Dizem que elas representam a neve, os pinheiros e a roupa do querido velhinho barbado das crianças, o Papai Noel.
São diversas as razões que unem as famílias de todo o planeta no Natal. Fato é que poucas vezes essas reuniões acontecem para celebrar o nascimento de Jesus. Uma das justificativas mais comuns para isso é que as pessoas simplesmente não creem na história do nascimento de O Jesus. Algumas dizem:
“Essa história é, na verdade, um mito!”
“É possível alguém acreditar que Maria era virgem?“
“A Bíblia nada mais é que um livro de fábulas de um deus que não existe.”
Os que creem na veracidade da história bíblica reconhecem que nada é impossível para Ele. Apesar de tal sentença soar como um clichê, “Ele é o Deus do impossível,” ela é coerente e genuína, exatamente como as Escrituras nos revelam Deus. Não são somente homens e mulheres (humanos) biblicamente orientados que afirmam categoricamente a infinitude de Deus, mas anjos, como Gabriel, também o afirmam. Em seu diálogo com Maria, ele disse: “Também Isabel, sua parenta, terá um filho na velhice; aquela que diziam ser estéril já está em seu sexto mês de gestação. Pois nada é impossível para Deus” (Lucas 1.36-37 – grifo meu).
Essa não era a primeira vez que alguém estéril tinha sua condição positivamente mudada pela mão do Todo-Poderoso. Sara era estéril (Gênesis 11.30), Rebeca era estéril (Gênesis 25.21), Raquel era estéril (Gênesis 29.31), Manoá era estéril (mãe de Sansão – Juízes 13.2-3) e Ana era estéril (mãe de Samuel – 1Samuel 1.5). E não foram somente mulheres. Abraão, depois de rir porque Deus lhe disse que ele seria pai de muitas nações (Gênesis 17.5), perguntou ao Deus do impossível: “Poderá um homem de cem anos de idade gerar filhos?” (Gênesis 17.17.) A despeito da incredulidade de Abraão, não conseguimos contar seus descendentes, tanto quanto como não conseguimos contar as estrelas, exatamente como prometido por Deus (Gênesis 22.17).
Este mesmo Deus que detém poder sobre a saúde e a doença é o Deus que criou tudo e todos. É este mesmo e único Deus que pode escolher se a idade de Isabel seria ou não empecilho para ela dar à luz. Ainda que isso mexa com nossa faculdade intelectual, a palavra de Deus revela que Maria, ainda virgem, daria à luz. A forma singular do nascimento de Jesus não surpreende quem reconhece, pessoal e historicamente, os incríveis feitos do Deus do impossível.
Foi e é este incrível Deus que nos possibilitou, apesar de não merecermos, a eternidade ao Seu lado. A infinita barreira que nos separa dEle, o pecado, foi vencida pelo sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, “para que aquele que nEle crer tenha a vida eterna” (João 3.15). Eis o Deus do impossível!
UMA ORAÇÃO:
“Senhor Deus, fui criado numa cultura que despreza tudo o que nossos olhos e mentes não conseguem compreender. Tenho muita dificuldade de ter fé. Preciso de Sua ajuda. Este é meu pedido, em nome de Jesus, amém.”
Este texto é Capítulo 4 do devocional “O Natal Verdadeiro – 12 Reflexões Bíblicas e Natalinas segundo o evangelho de Lucas“, criado por Thiago Zambelli, e publicado originalmente em www.nataldeverdade.com.br. Compartilhado com a devida autorização do autor.